Rede Matogrossensse de Hip Hop

29.11.06

REIRAPPER


ReiRapper iniciou sua carreira no Rap no ano de 1992, no município de Santos, com um grupo que formou chamado Sabedoria Negra, que tinha como componentes : Dj Mortinho, Zumbi , Mano Ale, Igor , e eu Reinaldo. O Grupo já cantaram em São José dos Campos, Cedeca Rap-Zona Leste de Sampa, Zona Sul de Sampa, e em vários eventos de rap do estado de São Paulo, desques para participações com grandes nomes como Racionais Mc’s, Mv Bill, PMC, Facção Central, Thaíde e Dj Hum, Consciência Humana, GOG, Faces do Suburbio, Visão de Rua, DMN, Amargedon, Posse Mente Zulu, já participou de Work Shop com Nelson Triunfo e entre outros. O Grupo Sabedoria Negra ficaram juntos com a formação até 1999, desfazendo quando veio para Mato Grosso deu seqüência no Rap com trabalho solo, inicialmente em Rondonópolis onde ficou 4 anos e meio , ai fez um trabalho em parceria com o grupo Inteligência Rap do Mano Zanete, que hoje, evangélico dedica seus trabalhos ao Rap Gospel.

ReiRapper vem desde o inicio do ano de 2006, produzindo o CD, na garra e na correria mesmo, tudo por conta própria, e vem produzindo em Cuiabá, município que hoje reside, o CD tem 10 musicas, sendo que 1 delas a ¨A bala perdida¨, foi produção do Dj Spinha, e a faixa 10 ¨Coisas da vida”, tem a participação dele (Spinha). Fez de inicio 150 cópias e nenhuma foi vendida, foram todas distribuídas para pessoas que realmente curtem rap nacional, as 150 cópias se acabaram em 4 dias, e até hoje a procura é grande de pessoas querendo o CD.

Agora o Rapper vem trabalhando na questão de divulgação do CD, mantendo um intercambio com interior do Estado e alguns municípios de fora do Estado, nos Municípios pólos como Sinop e Rondonópolis os contatos já estão bastante amplos e em breve os munícipes destes municípios poderão curtir ReiRapper ao Vivo.

DIAGNÓSTICO DA REDE MATOGROSSENSE DE HIP HOP

NO ULTIMO DIA 11 DE NOVEMBRO FOI REALIZADO NO PALÁCIO DA INSTRUÇÃO, EM CUIABA, DURANTE A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP, ENCONTRO ENTRE MILITANTES ATIVOS DA CULTURA HIP HOP DO ESTADO DE MATO GROSSO E MILITANTES DO DISTRITO FEDERAL E SÃO PAULO ESTIVERAM PRESENTES ABRILHANTANDO AS DISCUSSOES ALI OCORRIDAS.

UMA MESA DE HONRA FOI FORMADA POR REPRESENTANTES DOS MUNICIPIOS QUE MAIS ATIVAMENTE PARTICIPAM DAS DISCUSSÕES DA REDE, DJ SPINHA, DJ TABA AMBOS DA CAPITAL, WESLEY DE BARRA DO GARÇAS, BETO BROW DE PRIMAVERA DO LESTE, DJ KBÇÃO DE RONDONÓPOLIS E ANDERSON DE SINOP, QUE NO ATO FOI O MEDIADOR DE TODAS AS DISCUSSÕES, COMPUSERAM ESTA REFERIDA MESA.

VARIOS ASSUNTOS FORAM ALI COLOCADOS EM DISCUSSÃO, PROPOSTAS A SEREM IMPLANTADAS FORAM DISCUTIDAS, RESSALVAS PARA A PROPOSTA DE PROMOVER UM INTERCAMBIO ENTRE OS ADEPTOS DA CULTURA VIA CORREIO, AMPLIANDO E DANDO SUPORTE AO TRABALHO JÁ FEITO ATRAVÉS DO BLOG.

O REDE PROMOVE HOJE UMA GRANDE AÇÃO NA CULTURA HIP HOP NACIONAL, FOMENTANDO A IDEIA DE UNIÃO E INTERCAMBIO ENTRE OS MUNICIPIOS MATOGROSSENSE, PARTINDO ASSIM PARA UMA GRANDE UNIAO NACIONAL.

FICOU CLARO QUE ENCONTROS COMO ESTE DEVEM OCORRER VARIAS VEZES AO LONGO DO ANO, E FICA DE PARABENS O FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP QUE SEMPRE TEM COMO PREOCUPAÇÃO ESTAS DISCUSSÕES.

LOGO ESTARA DISPOSTO NO BLOG CONTATOS DE TODOS PRESENTES NA REUNIAO PARA QUE TODOS SEM EXCEÇÃO, MASSISAMENTE PARTICIPEM DAS DISCUSSÕES DA REDE MATOGROSSENSE DE HIP HOP.

14.11.06

Festival Consciência marca Hip Hop Matogrossense

texto e fotos: Ney Hugo
colaboração: Kléber Santos
Esse fim de semana, mais um grande passo foi dado na cultura urbana na capital do Mato Grosso. O Festival Consciência Hip-Hop, que ocorreu pela segunda vez em Cuiabá, estabeleceu de uma vez por todas que a periferia tem voz. E uma puta voz, que canta em coro, inclusive.Durante dois dias de intensa programação, o Festival mostrou a quem ainda não conhecia toda a expressividade dos 4 elementos do hiphop: DJ, Break, Grafite e MC.
Trabalhando incansavelmente das manhãs às madrugadas, a equipe da CUFA Cuiabá começava as atividades logo cedo nesses dois dias. O público do movimento hiphop, em sua grande parte composta por (sobre)viventes da periferia, receberam workshops dos 4 elementos, disputaram campeonato de skate, se integraram junto à arte do grafite e puderam assistir a apresentações dos mais variados grupos da capital e do interior do estado. O interessante é que, entre os representantes do grafite no Festival, estava um jovem grupo vindo de São Paulo. O pessoal em questão faz parte de um coletivo (ainda sem nome) que já vem trabalhando na área social ministrando oficinas e workshops. No Consciência, o trabalho do coletivo foi feito em um dos muros ali próximos à Praça Cultural do CPA II, local onde foi realizado o evento.
No ato da confecção, o grupo discutiu entre si e chegou à conclusão que a melhor pintura ali seria uma vertigem de letras interagindo com personas criadas. Na noite e madrugada adentro, a Praça era tomada pelos grupos de rap. Foram mais de 25 apresentações de artistas representantes da periferia de Cuiabá e de cidades do interior do estado. Muitos grupos ainda bem incipientes.. porém todos muito verdadeiros e aproveitando aquela oportunidade ao máximo.
Diferente do que acontece com a maioria das bandas de rock, os cantores de rap não tem acesso a tantos recursos. Existem pouquíssimos lugares pra apresentação, o poder aquisitivo dos artistas geralmente é muito baixo, muitos dos artistas não têm acesso à internet... Daí a importância do Festival Consciência enquanto disponibilizador desse espaço. Um dos grupos, por exemplo, o Realidade Sem Trégua, do Bairro Pedregal, surgiu de uma situação precária, onde a música era a única alternativa às drogas e ao crime. O grupo já tem muitos anos de estrada.. mas diz aí, aposto que você nunca tinha ouvido falar. Os meios de comunicação também não são tão acostumados assim a passar esse tipo de informação.
público
Há ainda casos excepcionais, como o de Rei Raper, que nasceu e viveu em Santos, mas mora em Cuiabá há mais de um ano. Formado em geografia, Rei Raper trabalha como vendedor em uma loja de móveis e eletrodomésticos. "Em MT, o campo ainda está meio restrito pelo baixo nível de profissionalização de DJs e MCs. Mas vem havendo mudanças positivas". Tendo vivido 4 anos em Rondonópolis (interior de MT) o rapper disse também que vê para futuro breve uma fusão de interior com capital que dará pra fora a visão e perspectiva do Hip Hop mato-grossense.
Falando em interior, vale ressaltar também o trabalho feito pela Cufa de Barra do Garças em parceria com grupos de Break. Os B-Boys, como são chamados, realizam trabalhos de fomentação cultural, de mapeamento da cadeia produtiva e viajam pelo Brasil promovendo integração com outros grupos. Bacana nessa história é que, esses B-boys já se articulavam com o espírito do Circuito fora do eixo antes mesmo de saber da existência dele. O primeiro contato foi feito nos fóruns de cultura realizados em cidades do interior do estado, quando também ocorreram as prévias do Festival Consciência Hip Hop.
Além disso tudo, o Festival contou com duas atrações do rap nacional. No primeiro dia, quem fechou a noite de apresentações foi o rapper carioca Mv Bill, escritor do livro "Falcão - Meninos do Tráfico, que virou documentário no Fantástico, da Rede Globo de Televisão. Em sua apresentação Bill solicitou publicamente que os portões fossem abertos para que todo o público pudesse assistir aos shows. E assim foi feito.
Racionais MC's

No segundo dia, a atração nacional ficou por conta dos Racionais MC's, de São Paulo. Novamente com os portões liberados - dessa vez antes do início do show - a arena se viu lotada por uma massa que entoava em coro todas as músicas dos rappers paulistanos. Também pudera... locais onde os meios de comunicação "só aparecem pra contar os corpos" sofrem de uma carência estrutural tremenda. Em lugares onde a informação (e a cultura) não chegam, os grupos de rap passam a ser a maior fonte de expressão dos sentimentos de toda uma massa. E isso era bem visível nos olhos de cada um que entoava vorazmente cada sílaba das letras das canções dos Racionais.

E, ao contrário do que muitos poderiam pressupor, não houve sequer um ato de violência no evento, feito pela, para e na periferia. Além disso, o que se viu foi uma saudável integração, fosse entre grupos de rap, dançarinos de break, grafiteiros, jogadores de basquete de rua ou apenas alguém do público que curta isso tudo. Atitudes que atropelam e deixam sem argumentos as insinuações preconceituosas. Prestemos mais atenção nessa maneira de manifestação da cultura urbana local e nacional. É tudo arte; ou seja, é tudo expressão humana. Visualizá-las não é questão de preferência de estilo musical. Mas questão de Consciência.

8.11.06

CONFIRA UM POUCO DO QUE ACONTECEU NA PREVIA DO FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP EM SINOP

PRÉVIA FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP DE SINOP

NESTE ÚLTIMO DIA 4/11, FOI REALIZADO EM SINOP, MUNICIPIO NORTE DE MATO GROSSO, LOCALIZADO A 500 KM DA CAPITAL CUIABA, A ULTIMA PRÉVIA DO FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP.

AS AÇÕES E ATIVIDADES PROPORCIONADAS PELA CUFA - CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS E SEUS PARCEIROS, FORAM TODAS DESENVOLVIDAS COM MUITO SUCESSO, A RECEPÇÃO DO PUBLICO AO FORUM PERMANENTE DE CULTURA, ONDE SEGMENTOS CULTURAIS DISCUTIRAM UNIÃO, PARTICIPAÇÃO E MELHORIA DA CULTURA ESTADUAL. AS OFICINAS DE BREAK, GRAFFITE E DJ, FORAM REALMENTES ACEITAS PELO PUBLICO QUE NA GRANDE MAIRORIA NA OCASIAO TIVERAM O PRIMEIRO ACESSO AOS ELEMENTOS DA CULTURA HIP HOP.
UM ENCONTRO ENTRE MILITANTES DE VARIAS CIDADES DA REGIÃO, UMA VERDADEIRA TROCA DE EXPERIENCIAS ENTRE CAPITAL DO ESTADO E MUNICIPIOS DO INTERIOR, SHOWS DE NOMES DE RESPALDO NO CENARIO NACIONAL COMO LINHA DURA E DJ TABA, LANÇAMENTO DE GRUPOS QUE PELA PRIMEIRA VEZ TIVERAM ACESSO A UM PUBLICO COMO MC MARQUINHOS E MC SECO, ENTAO CADA VEZ FICA MAIS PROVADO QUE A CULTURA HIP HOP NO ESTADO DE MATO GROSSO VEM TOMANDO UMA GRANDE ABRANGENCIA DE ADEPTOS, QUE NA SUA GRANDE MAIORIA VEM CONSCIENTEMENTE QUE A CULTURA É UMA FORMA ARTISTICA SOCIAL, AUTOMATICAMENTE PULANDO OS OBSTACULOS E SUPERANDO A IDEIA QUE HIP HOP É UMA CULTURA MARGINAL E ABRAÇANDO QUE HIP HOP É UMA CULTURA SOCIAL.
FOI NOTÓRIA E APLAUSIVA O LANÇAMENTO DO DOCUMENTÁRIO FALCÃO - MENINOS DO TRAFICO, EM COMEMORAÇÃO AO DIA NACIONAL DO DIA DA FAVELA, UMA GRANDE PARCERIA ENTRE CUFA SINOP E CINE CLUBE ZUMBIS, E A POPULAÇÃO PRESENTE FOI BENEFICIADA COM A APRESENTAÇÃO DESTE ESPETACULAR DOCUMENTÁRIO, FEITO PELA CUFA DO RIO DE JANEIRO.
SATISFAÇÃO E ORGULHO, ESTE É O SENTIMENTO QUE FICOU EM CURIOSOS, ADEPTOS E MILITANTES DA CULTURA HIP HOP, APÓS A REALIZAÇÃO DA PRÉVIA DO FESTIVAL CONSCIENCIA HIP HOP.

7.11.06

Hip Hop rompendo barreiras

A Rede Matogrossense de Hip Hop, hoje através do seu Blog, é um respeitado meio de comunicação entre a cultura Hip Hop, a Rede proporciono, proporciona e proporcionará, varias vitórias, a divulgação de materiais, grupos, eventos e o intercambio entre os Municípios Matogrossense, partindo rapidamente entre Estados Brasileiros tem sido exemplar e eficaz.
Prova disto que temos o Grupo Voz do Morro, liderado ai pelo parceiro Miki Célio, grupo este de Porto Nacional, Municipio do interior de Tocantins, participa ativamente, sempre fazendo seus comentários e desta vez mandando um pouco da história do Grupo para conhecimento de todos.
W Mc's e Mascote Mc's, são nomes que antecederam o nome do Grupo Voz do Morro, com inicio no ano de 1998, o Grupo inicialmente era formado pelos irmão Miki Célio e Weslen, ja em 1999 o grupo de desfez, voltando a ativa em 2000, com nova formação, animos renovados o Grupo veio formado pelos amigos de infancia: Flávio, Anderson, Dário, Weslen e Miki.
Sai do Grupo Voz do Morro o Mano Flávio, infelizmente teve que mudar de cidade e automaticamente com muita competencia entra o mano Hernandez, varios ensaios e composição de letras sao feitas, mas só em abril de 2001 que o Grupo Voz do Morro ganha espaço para se paresentar ao Público.
Mas Voz do Morro é um grupo de ideais, metas e objetivos, sempre alertando jovens da periferia quanto é malefico o mundo perdido, e o trabalho todo é feito através do Evangélio, letras positivas e educacionais, mesmo com dificuldades imposta pelo varios fatores que sobrecaem na periferia, o VDM realiza um grande trabalho em Porto Nacional - TO.
Informações sobre o Grupo e o Hip Hop de Tocantins com parceiro Miki Célio
mikicelio@hotmail.com - (46) 3922-9305

6.11.06

Confira o que rolou no FESTIVAL DEKEBRA